Por uma estética do atrito — a função utópica de um memorial
Resumen
Este texto parte de uma ideia proposta pela pesquisadora portuguesa Silvina Rodrigues Lopes em seu livro “Literatura — defesa do atrito” de pensar a literatura numa certa função de counter-image, abrindo espaços inéditos de pensamento. Desenvolvo uma reflexão sobre a função dos memoriais e sua relação com as utopias. Proponho a ideia do que nomeei como memoriais minimalistas. O Brasil carece de memoriais. Por esta razão, é fundamental evocar a força de resistência de alguns que não fecham os olhos e bocas diante do horror. Se temos ainda alguma esperança de um futuro certamente ela se deve aqueles que não abandonam seus mortos e cuidam das narrativas que ficaram interrompidas. Este texto traz alguns exemplos nesta direção.
Memoriais | Utopia | Testemunho | Literatura | Artes Visuais
Derechos de autor 2020 Revista de Comunicação e Linguagens
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.