Por uma estética do atrito — a função utópica de um memorial
Resumo
Este texto parte de uma ideia proposta pela pesquisadora portuguesa Silvina Rodrigues Lopes em seu livro “Literatura — defesa do atrito” de pensar a literatura numa certa função de counter-image, abrindo espaços inéditos de pensamento. Desenvolvo uma reflexão sobre a função dos memoriais e sua relação com as utopias. Proponho a ideia do que nomeei como memoriais minimalistas. O Brasil carece de memoriais. Por esta razão, é fundamental evocar a força de resistência de alguns que não fecham os olhos e bocas diante do horror. Se temos ainda alguma esperança de um futuro certamente ela se deve aqueles que não abandonam seus mortos e cuidam das narrativas que ficaram interrompidas. Este texto traz alguns exemplos nesta direção.
Memoriais | Utopia | Testemunho | Literatura | Artes Visuais
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