Home office e a indústria de publicidade no Brasil

  • Lucas Schouch Universidade Federal de Santa Maria
  • Juliana Peterman Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

Este artigo remonta ao início da pandemia no Brasil, olhando especificamente para o campo publicitário e o período de adaptação ao trabalho remoto, com o objetivo macro de identificar a possível convergência, ou não, dos grupos de lideranças e empregados da indústria de publicidade, sobre o home office. E ainda, mais especificamente, entender quais são estes pontos nos quais os habitus destes dois grupos de profissionais se diferem. A partir da observação empírica do campo e pesquisa documental em reportagens na mídia especializada em publicidade, percebemos uma importante diferença entre a opinião de empregadores e de empregados de agências de publicidade do país, e isso motivou a realização de uma pesquisa quantitativa com profissionais da área. Mais especificamente, pretendemos responder à seguinte questão: Quais as principais diferenças no habitus de empregados e de empregadores da indústria de publicidade, e que implicam nas suas percepções sobre o home office na pandemia? Apresentamos aqui os resultados dessa coleta, sob a perspectiva analítica do campo e do habitus. Os resultados apontam para uma importante oposição en- tre as opiniões desses dois grupos no campo publicitário, bem como uma significativa preocupação dos emprega- dores especialmente com os clientes e com as entregas da empresa, o que difere em muito das preocupações dos empregados.

Comunicação | agências de publicidade | habitus | home office | pandemia

Publicado
2021-12-15
Como Citar
Schouch, L., & Peterman, J. (2021). Home office e a indústria de publicidade no Brasil. Revista De Comunicação E Linguagens, (55). Obtido de https://rcl.fcsh.unl.pt/index.php/rcl/article/view/164
Secção
Artigos