“A segunda pele”: Algumas considerações sobre o simbolismo das armaduras no século XVI
Resumo
Assiste-se, nos séculos XVI e XVII a uma verdadeira viragem no domínio da arte da guerra que marca a passagem de uma concepção da armadura enquanto dispositivo prático a uma concepção da armadura como dispositivo simbólico de defesa corporal.
O ponto de partida destas reflexões é a constatação de que, em relação à armadura medieval, a armadura dos “tempos modernos” transcende a funcionalidade guerreira imediata e excede as leis estritas do simbolismo cristão do miles christianus, propondo-se tanto pela forma como pelo reportório figurativo que ela põe em cena como uma representação da pessoa.
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