A palavra exilada durante o Estado Novo: Bernardo Santareno em Cuba

  • Susana Moura

Resumo

Em 1970, Rogério Paulo encena em Cuba A Traição de Padre Martinho (1969). Bernardo Santareno torna-se assim o primeiro dramaturgo português a ser representado em contexto cubano. Em 2018 foram entrevistados três dos atores que integraram o elenco original e foram ainda resgatadas críticas inéditas sobre o caso. Todo esse material é agora recuperado, analisado e dado a conhecer como caso particular de uma dramaturgia exilada.

Bernardo Santareno; Rogério Paulo; exílio; resistência; teatro cubano

Biografia Autor

Susana Moura

Susana Moura é Doutoranda em Estudos Artísticos (Especialização em Estudos Teatrais e Performativos) na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Licenciada em Estudos Teatrais (Universidade de Évora, 1997-2001) e pós-graduada em História Insular e Atlântica (Universidade dos Açores, 2006). Entre 2001 e 2005 assumiu a função de investigadora/documentalista na Escola de Artes do Espetáculo e Ofícios – Chapitô. Colaborou como investigadora no projeto da Universidade de Évora “História da Teoria Teatral do Século XVIII” (2003-04), dirigida pelo Professor Doutor Laureano Carreira. Encenadora e contadora de histórias, desenvolveu projetos de narração oral com a Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil e em Cabo Verde. Realizou diversas palestras e conferências, tendo como enfoque o teatro e a expressão oral em meios isolados.

Publicado
2019-07-19
Como Citar
Moura, S. (2019). A palavra exilada durante o Estado Novo: Bernardo Santareno em Cuba. Revista De Comunicação E Linguagens, (50). Obtido de https://rcl.fcsh.unl.pt/index.php/rcl/article/view/52