Ghosts beneath the surface: Remnants and revenants of Palestine in the Cinema of the Interior
Resumo
Em uma entrevista de 2003 com o Journal of Palestine Studies, o diretor Elia Sulieman evocou o espectro do fan- tasma (que aparece voltando) ao explicar a presença de Palestinos dentro de Israel em termos de Israel ser as- sombrado pelo espectro do ‘devir- Palestino’ do Árabe- -Israelense. Isso é tanto uma alusão a uma condição legal histórica de ausência presente (a Lei de Propriedade Au- sente do Knesset de 1950), mas também articula — afir- ma este artigo — uma hauntologia / ontologia emergente da imagem cinematográfica do Palestino em Israel. Este artigo argumenta que o cinema contemporâneo dos Pa- lestinos em Israel é essencialmente um cinema de fantas- mas, onde a desconexão temporal e o deslocamento es- pacial perturbam constantemente o projeto de formação da identidade nacional; desde a assombração de Jaffa na obra de Kamal Aljafari, onde “fantasmas” Palestinos são reinscritos na obra do diretor Israelense Menahem Golan, até a lacuna espectral entre Árabes e Judeus que assom- bra Ana Arabia de Amos Gitai (2013). Usando o conceito de “o espectral” de Jacques Derrida, em conjunto com a análise crítica do que Edward Said chamou al-dakhil (o interior), o artigo examina os interiores palestinos como locais assombrados. O artigo afirma que de dentro des- ses sites, remanescentes cinematográficos Palestinos tei- mosamente se recusam a ser enterrados, assombrando e agindo de volta ao Estado que tentou reprimi-los.
O Espectro | Jacques Derrida | Edward Said | binacionalis- mo | cinema palestino
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